Introdução

Pretendemos abordar nesse blog a importância da afro descendência para todos nós brasileiros. Pois os costumes, comidas típicas, tudo, faz parte da mistura de culturas diferentes e que hoje faz parte da cultura do nosso país.
Nosso estudo sobre a afro descendência é interessante, pois assim temos a oportunidade de acompanhar a história, por isso, o dia da consciência negra foi incluído no calendário escolar para que alunos possam participar de trabalhos sobre o assunto e poder adquirir mais conhecimento para que possamos estar por dentro de tudo que compõe a afro descendência.
A resistência à escravidão já se manifestou desde o início do tráfico, em meados do século XVI. Os escravos escapavam de seus senhores e formavam comunidades de fugitivos que se protegiam mutuamente. O governo português denominava como quilombo qualquer agrupamento com mais de seis escravos fugitivos. O primeiro quilombo de que se tem registro surgiu na Bahia em 1.575.
O quilombo mais conhecido e que resistiu por mais de um século foi o quilombo dos Palmares.
A cultura afro descendente também teve ajuda de costumes mulçumanos, como o uso da roupa branca e a sexta -feira ser sagrada( consagrada a Oxalá) trazidas ao Brasil no século XVI.
Esperamos que os nossos leitores tenham um bom entendimento do assunto e que os alunos possam tirar proveito do conteúdo mostrado aqui nesse blog.


(BARBOSA, Tiago, 2ºano E.E. Oswaldo Lucas Mendes)

Religião



Os negros trazidos da África na condição de escravo, geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer, geralmente através de prática secreta.
Algumas Religiões Afro-Brasileiras ainda mantém quase que totalmente as suas raízes africanas, como é o caso do Candomblé e Xangô do Nordeste, outras formaram-se através do sincretismo religioso como o Batuque, Xambá e Umbanda.
Em maior ou menor grau, as Religiões Afro-Brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria européia, assim como da pajelança ameríndia.
O sincretismo manifesta-se igualmente pela tradição de batizar os filhos e casar-se na Igreja Católica mesmo quando segue-se abertamente uma religião afro-brasileira.
A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos são a maior ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras.
No Brasil, a própria prática do Catolicismo tradicional tem influências africanas que se revelam no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto; no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da igreja do Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).

A própria padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida que é de cor negra e foi um grande símbolo da abolição do escravismo no país.

As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega e existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como formas de demônios.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.
Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Mestre Didi, Antonio Risério, Caribé, Fernando Coelho, Gilberto Freyre e José Beniste.




Religiões afro-brasileiras


Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco
Confraria
Irmandade dos homens pretos

Sincretismo

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